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25 de Abril de 2024
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    Presença na mulher na advocacia é ressaltada em entrega de carteiras

    há 8 anos

    Brasília, 30/10/2015 – A Seccional do DF da Ordem dos Advogados do Brasil entregou mais de 180 carteiras na manhã desta sexta-feira (30), no edifício-sede da entidade. A oradora da primeira turma, Amannda de Sales Lima, lembrou da responsabilidade social do advogado, que faz do exercício da profissão, “algo mais instigante”. Amanda emocionou a todos e foi aplaudida de pé ao salientar a presença da mulher na advocacia.

    “Finalizo minha fala reiterando o agradecimento, agora, não apenas por estar aqui discursando como advogada, mas por estar aqui podendo representar a figura da mulher e, especialmente, a figura da mulher negra, consagrando a este auditório a esperança de que continuem vindo muitas outras”, completou Amannda Sales.

    O paraninfo, advogado e professor José Carlos Veloso Filho, lembrou da ética na advocacia, que se constata por meio de exemplos. “Faço uma sugestão aos senhores, de que sejam advogados exemplares na defesa dos direitos dos seus clientes, que os senhores sejam exemplares na defesa das minorias e da ordem democrática”.

    Ainda impressionado com o discurso da oradora, Ibaneis Rocha, presidente da Seccional, lembrou a importância da campanha Outubro Rosa, que se encerra neste sábado e da qual OAB/DF participa no incentivo ao combate ao câncer de mama. “Sabemos da dificuldade que existe no atendimento e no cuidado dispensado às mulheres. Fiquei muito feliz em ouvir o discurso da oradora de hoje porque ela ressaltou a força da mulher e a força da mulher advogada e negra. Temos que realmente ter todo carinho e atenção e gravar esse momento”.

    O orador da segunda turma, Tarcísio Leal de Araújo, formou-se em Direito em 1985, mas somente agora inscreveu na Ordem. Araújo trabalhou na Justiça Federal por 29 anos e aposentou-se há quase dois meses. “Encerrada a carreira de servidor público, reativei o sonho de exercer a advocacia, que se manteve presente em meu coração com o mesmo idealismo e a mesma vontade de quando iniciei o curso”, disse. Araújo salientou que o advogado deve proceder de forma que se torne merecedor de respeito, zelando pela ética e pela independência em qualquer circunstância.

    O paraninfo da segunda turma, o professor Paulo Henrique Franco Palhares, enfatizou o papel da Ordem na jornada profissional dos jovens advogados. “Peço que mantenham a força da advocacia agora que vocês são membros e parte dessa Ordem. Apoiem-se e aproveitem. Essa casa está aberta para receber vocês, independente de qualquer posição e de qualquer postura. Participe, ouse, questione e dê sua contribuição. Essa Ordem não está acima de nós, porque a Ordem somos nós”.

    Compuseram mesa nas entregas de carteiras o vice-presidente Severino Cajazeiras, a secretária-geral Daniela Teixeira, o secretário-geral adjunto Juliano Costa Couto; os conselheiros Indira Quaresma, Hellen Falcão, Fernando Assis, Jackson Domenico, Luiz Gustavo Muglia, Erik Bezerra, Alceste Vilela, Elaine Starling, Denise Andrade e Renato Leal, além dos advogados Cesar Marinho, Thais Maldonado e Ildecer Amorim. Ainda fizeram parte das mesas o diretor adjunto da CAA/DF, Marcelo Lucas, o juiz vice-presidente da Comissão Interamericana de Direitos Humanos, Roberto Caldas e o ministro do Superior Tribunal de Justiça Vicente Leal, além diretora do Instituto Brasileiro de Direito de Família Eliene Bastos, do ex-ministro Cláudio Santos e do presidente da Associação de ex-alunos da Universidade de Brasília (UnB), Ronald Barbosa.

    Amannda de Sales Lima

    Por que você escolheu ser advogada?
    Desde pequena eu sempre achei que Direito seria um curso de estudo bem instigante e, pelo contato com livros e atividades acadêmicas, eu realmente descobri que era a escolha certa para o meu futuro. Desde criança meu sonho sempre foi ser advogada.

    Como você se vê profissionalmente daqui a 10 anos?
    Eu espero estar com a minha carreira estabilizada e espero que eu consiga desenvolver várias atividades, não só na área de Direito de maneira prática, mas também de forma acadêmica, porque acho que isso é muito importante para o desenvolvimento de teses e doutrinas. Eu espero que além de advogada eu seja uma grande acadêmica também. O Direito Penal é minha grande paixão, sempre foi desde o início da faculdade. Durante os cinco anos de graduação foi o que eu escolhi para atuar, mas também gosto muito de Direito Constitucional. A longo prazo, eu pretendo ter meu próprio escritório.

    Qual o papel da Ordem na sua jornada profissional?
    A OAB é uma instituição bastante sólida, e o que percebi quando eu era estudante foi o papel da Ordem no auxílio direto dos profissionais. Toda vez que vim aqui sempre fui bem recepcionada e tive um bom suporte. Eu acho que a OAB é e vai continuar sendo uma boa instituição para nos auxiliar.

    Comunicação social – jornalismo
    OAB/DF

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